Lembras-te?

Combinamos encontrar-nos num apartamento vazio que estava à disposição.

Chegamos ao início da tarde, ambos com traje académico, como combinamos.

Sempre achei muito sensual, o traje feminino. Saia preta abaixo do joelho, camisa branca, gravata, sapato de tacão não muito alto. Quase a parecer uma executiva. Sensual. E no teu corpo ainda mais. Elegante, atlética.

O apartamento não era usado há algum tempo. Mas já lá tinhas estado de manhã. A prepará-lo para nós.

Demono-nos um banho. À vez. Eu deitado na banheira. Tu de fora, ajoelhada e ainda vestida. A explorar o meu corpo. Tu de joelhos, com essa saia a mostrar parte das pernas. A camisa entre-aberta. O meu desejo cresce… e tu gostas do que vês.

Depois foi a minha vez. Algo parecido, mas desta vez fui eu a tocar-te. A passar as mãos pelo teu corpo numa tentativa de manter-me “indiferente”… estavamos só em preparativos. Mas não é fácil. O cenário não ajuda a que seja fácil. O teu corpo muito menos.

Vestimo-nos de novo. Queria ser eu a despir-te. A percorrer o teu corpo lentamente antes de nos envolvermos com pressa e sem interrupções.

Saímos para a sala… paramos na cozinha já não sei porquê.

Encostaste-te a mim e sem tirar os olhos dos meus desapertaste-me o fecho das calças. Baixaste-te ainda a olhar.Puseste-me o pau de fora e meteste-o logo na boca. A lamber, a chupar. Como tu chupas! Como me fazes arrepiar quando me lambes ora lento desde baixo, ora rápido na ponta, ora metendo-o todo. Sabes o que fazes, e gostas do que fazes e isso excita-me. Olhar para baixo e de novo a visão das tuas pernas dobradas. O teu decote…

Encostei-te ao balcão.Beijei-te. Olhei-te nos olhos. Despi-te o casaco. Virei-te de costas para mim. Apoiada no balcão como se um polícia te fosse revistar, aguardavas algo inquieta.

Comecei a percorrer o teu corpo. Pescoço, costas, apalpei-te o cú com as duas mãos. Ah, o toque da saia preta na forma do teu corpo. Ancas. E subi. Desapertei-te a camisa. O soutien… não desapertei logo. Apalpei-te as mamas com as mãos por baixo do soutien e por baixo do soutien passei-as para trás e desapertei-to… Deslizou a camisa, saiu o soutien.

Apalpei-te as mamas, encostado a ti. Gosto de te apalpar as mamas quando estás de costas para mim. Gosto que me sintas duro encostado a ti quando te apalpo as mamas. Pela forma que gemes e te contorces vejo que também te agrada.

Desci colado a ti. Corpo e mãos a percorrer-te. Os lados do teu tronco, as ancas, as pernas… Ah… belo par de pernas. O toque das meias quando passo as mãos a apalpar-te as pernas.

Tirei-te os sapatos e subi… agora ao subir as mãos procuram caminho por dentro da saia… e que caminho!

Tiro-te uma meia, e depois a outra. Coloco-as ao meu pescoço. Vão dar jeito.

Levanto-me  e seguro-te os pulsos atrás das costas. Uso uma das meias para te amarrar.

Ficas mais impaciente.

Volto a apalpar-te as mamas e viro-te para mim.

Encostada ao balcão vês-me a tirar a camisa. Observas-me. Os teus olhos parecem mostrar desejo. Os meus mostram.

Volto a abaixar-me a percorrer-te as pernas. Por dentro da saia. Tiro-te as cuecas. A saia já pode sair.

Estás nua à minha frente. Pulsos amarrados.

Tiro um lenço do bolso e vendo-te os olhos. Não  sabes o que pensar.

Beijo-te e sento-te em cima do balcão.

Que visão. Nua, toda aberta, à minha disposição.

Beijo-te. Desço pelo pescoço. Lambo. Beijo. As mamas…. Ah… mãos, boca e lingua começam a saborear-te, com tempo…

E páro.Afasto-me. Tentas perceber o que se passa e percebes ainda menos quando me ouves a afastar-me. Saí.

Sem saberes apareço de novo à porta da cozinha e demoro uns segundos a observar-te. Inquieta.

Chego perto de ti. Nua, toda aberta, à disposição.

Tentas perceber, mas estás amarrada, vendada.E ouves.. ouves o flash e o motor de uma máquina fotográfica, ainda de rolo. Alguns clicks.

Impaciente e a tentar perceber. E antes de perceberes enterro a boca no meio das tuas pernas. A comer-te. Lamber-te. Chupar-te. Sem te dar tempo de pensares e a gemeres com o toque da minha lingua ora a penetrar-te, ora a lamber-te, ora a brincar com o clitóris agora todo exposto para mim porque te abri ainda mais as mãos. Chupo-o. Lambo. Provoco. Penetro-te primeiro com a lingua e depois com os dedos. Tiro-te a venda. Beijo-te. Lambo-te os mamilos. As mamas.

Volto para o clitoris, mantenho as mãos nas mamas.

Desamarro-te e continuo.

Agarras-me pelos cabelos e puxas-me para ti. E gemes.

Valeu a pena a lentidão para te despir. O provocar-te. O sentir-te.

Ah, que pressa. Que fome. Que vontade de te comer.

Abraço-te e pego em ti ao colo. As tuas pernas à volta do meu tronco.

Levo-te para a sala. Para o tapete.

Agora ambos completamente nús. Fodemos. Fodemos o resto da tarde.

E ficamos abraçados.

Ah… e só mais tarde te disse que a máquina não tinha rolo. Bastam as nossas memórias.